terça-feira, 28 de junho de 2011

Novo endereço, novo blog!

Nosso blog está de casa nova! Agora ele fica integrado ao site da empresa, onde você também encontra uma Agenda com os principais acontecimentos nossos e do país na área de comunicação, ensino e língua portuguesa.

Nesse novo blog também temos mais tecnologia, e você pode inclusive curtir nossas postagens via Facebook!

Todos os posts que estão aqui agora também fazem parte desse nosso novo blog, portanto você não perderá contato com nossos artigos antigos!

O novo endereço é www.3gbconsulting.com.br/blog

Visite-nos lá!

Um abraço,

Equipe 3GB Consulting

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mudança!

Caros leitores, nosso blog está de mudança! A partir da semana que vem, ele estará integrado ao site da 3GB Consulting, e você terá todos os posts daqui em um novo local, melhor, mais organizado, e junto de todas as demais informações sobre a empresa, pra facilitar quando você quiser fazer contato conosco!

Falta pouco para a mudança! Até lá!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Novidades!!


Olha aí o que está saindo do forno: site novo, totalmente redesenhado, da 3GB Consulting! Entre as novidades, a integração ao site de redes sociais como Twitter e blog!

Legal? Isso é só o começo. Em parceria com a Uaigo!, estamos criando um novo site, mais bonito, com mais informações, mais moderno! Você tem alguma sugestão? Quer contribuir nesse processo? Escreva pra gente!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Complexo de vira-latas?

Por quê?

No dia a dia do trabalho com revisão de texto, deparamo-nos com informações que não tínhamos, dados que não conhecíamos e surpresas que... bem, que preferiríamos evitar.

Uma delas chamou nossa atenção recentemente. Temos como cliente uma revista de esportes, viagens, lazer, aventura, estilo de vida e cultura, a Revista Sul Sports. Não, não vamos falar mal do nosso cliente ‒ aliás, se fosse para falar dele, teceríamos loas à qualidade do que eles produzem e, principalmente, à simpatia e à gentileza de seu editor no trato diário com nossa equipe. Vamos falar é do que descobrimos por meio de nosso cliente.

Antes, ainda, cabe ressaltar que nos opomos, frontalmente, a todo e qualquer projeto (idiota) de lei que vise obrigar os brasileiros a não usarem palavras estrangeiras em seu dia a dia. Iniciativas como a passada, do deputado Aldo Rebelo, ou a recente, do Raul Carrion, são vistas por nós com o desdém que reservamos às atitudes bobas e fúteis que permeiam a vida de muita gente. São inúteis, desnecessárias, e vão na contramão da evolução natural da língua, que sempre se apropria de idiomas estrangeiros para se enriquecer.

E é aí, na evolução da língua, que mora o ponto ao qual queremos chegar. Ao evoluir, a língua toma emprestadas palavras de outros idiomas. Estas, como tempo, vão se infiltrando, vão se chegando de mansinho (às vezes de supetão mesmo), entranhando-se em nosso português. Com o tempo, não se distinguem mais de nossa língua pátria ‒ é quando se aportuguesam, quando são reconhecidas e acolhidas por nossos dicionários (e, mais ainda, pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, que é a obra que “diz” quais palavras pertencem ao nosso idioma).

Mais um preâmbulo antes de chegarmos ao ponto principal deste texto: que as pessoas falem com sotaque estrangeiro uma palavra que já se aportuguesou, tudo bem, é algo pessoal ‒ ainda que possamos achar, e confesso que achamos, bobo e sem sentido. O que não dá pra entender é como entidades, que representam grupos de pessoas, caem nessa bobagem.

Pois bem, o ponto é este, e é isto que descobrimos: você sabia que temos, no Brasil, uma Confederação Brasileira de Surf? Ou uma de Triathlon? E que desde 1965 a palavra surfe já é parte de nossa língua; ou que triatlo, ou triátlon (se o cara quiser chegar mais perto da pronúncia original da palavra), também já fazem parte de nosso idioma?

Para quem já pensou em se contrapor ao parágrafo acima, perguntamos: por que não mudamos o nome da CBF para Confederação Brasileira de Football? Acharíamos ridículo, não? E por que não achar também ridículo surf ou triathlon?

Bom, gente, está lançada a polêmica. Reforçamos o que dissemos lá no começo, contrariamente à obrigatoriedade de somente usarmos palavras portuguesas. Mas usar palavra estrangeira quando ela existe em português, desculpem, para nós é macaquice, é o famoso complexo de vira-latas tão bem delineado pelo mestre e gênio Nelson Rodrigues. Um ou outro bobo vira-lata usar, a torto e a direito, palavras e expressões estrangeiras em seu linguajar, vá lá. Que uma entidade inteira faça isso, aí nos parece indesculpável. Alô, federações esportivas brasileiras, que tal valorizarmos um pouco mais nosso idioma?

É o apelo que fazemos!

terça-feira, 14 de junho de 2011

3GB Consulting

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Jogo dos erros?


Essa é pra você que sabe tudo de português: encontre os erros e ganhe um livro!

As duas primeiras pessoas que reescreverem corretamente o texto acima (pode ser aqui nos comentários, ou via e-mail para atendimento@3gbconsulting.com.br) vão ganhar um livro da editora L&PM, especialmente escolhido pela 3GB Consulting!

Tente e teste seus conhecimentos!


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Genial como sempre

Sempre excelente, segue a coluna do prof. Pasquale publicada na Folha de S. Paulo de hoje:

PASQUALE CIPRO NETO

"Se der um tapa na bola, Neymar ia..."


A linguagem se adapta ao veículo. Quando o locutor disse a primeira parte da frase, Neymar de fato...

O CARO LEITOR CERTAMENTE já ouviu falar de correlação verbal, não? Bem, os que leem habitualmente esta coluna, os que estão às voltas com vestibulares e concursos e os que estudam a língua, entre outros, decerto já ouviram falar disso.
Para quem não sabe ou esqueceu, lá vai: a correlação verbal se ocupa do casamento entre o tempo e o modo de duas formas verbais de um mesmo período. Vamos a alguns exemplos básicos: "Se ele/a for embora, o que você fará?"; "Se ele/a fosse embora, o que você faria?".
No primeiro exemplo, há correlação entre as formas verbais "for" (do futuro do subjuntivo) e "fará" (do futuro do presente do indicativo). No segundo, a correlação se dá entre "fosse" (do pretérito imperfeito do subjuntivo) e "faria" (do futuro do pretérito do indicativo).
Se o caro leitor tiver ficado enjoado com tantos nomes de tempos e modos verbais, tome um digestivo, digo, esqueça essa montoeira de nomes e guie-se pelo senso, pelo bom senso, pela intuição, que, quase sempre, resolvem o problema.
Por que "quase sempre"? Porque há alguns casos capciosos, que às vezes nos pregam surpresas. Um desses casos é o da forma "havia", do verbo "haver". No padrão formal da língua, é desejável que se prefira essa flexão à do presente do indicativo ("há") em construções como estas: "Havia seis anos que o importante projeto estava parado nas gavetas do Congresso"; "Quando eles se conheceram, havia dois anos que o ex-ministro ocupava a pasta".
Nos exemplos do parágrafo anterior, comprova-se a pertinência do emprego da forma "havia" com a simples substituição dessa flexão por "fazia": "Fazia seis anos que o importante projeto estava parado nas..."; "Quando eles se conheceram, fazia dois anos que o ex-ministro ocupava...". As formas "havia" e "fazia" são do mesmo tempo verbal (pretérito imperfeito do indicativo).
Na língua do dia a dia, a forma "havia" é substituída por "há", que, na prática, funciona como partícula intemporal. São comuns nessa variedade da língua (e mesmo em vários registros escritos) construções como estas: "Ele trabalhava lá há seis anos" ou "Eu não via seu primo há seis anos". Esse uso é tão disseminado que, em seu "ABC da Língua Culta", Celso Luft assim escreve na entrada "há": "Forma do verbo haver, significando: 1. Faz ou fazia: Há um ano que não o vejo. Há um ano que tinha desaparecido (melhor, coordenando os tempos: Havia um ano que tinha desaparecido)".
Como se vê, Luft dá "há" como equivalente a "faz" ou "fazia", mas logo faz a observação sobre o que é "melhor". E por que será "melhor"? Talvez porque em determinados registros podem caber as duas formas, com valores distintos. Vejam-se estes exemplos: "Ela estava no hospital há um ano"; "Ela estava no hospital havia um ano". Percebeu? No primeiro exemplo, informa-se que há um ano, ou seja, um ano atrás, ela estava no hospital (não se diz quanto tempo ela passou lá); no segundo, informa-se que fazia um ano que ela estava no hospital.
E onde entra Neymar na conversa? Vamos lá. Dia desses, um locutor disse isto: "Se der um tapa na bola, Neymar ia ficar sozinho". Terá ele errado a correlação entre "der" e "ia ficar" (= "ficaria")? Não e não, caro leitor. A linguagem se adapta ao veículo. Quando o locutor disse a primeira parte da frase ("Se der um tapa na bola" -o sujeito dessa oração não era "Neymar"; era o jogador que daria o tapa na bola), Neymar de fato ficaria sozinho se o outro jogador... Mas o passe não foi dado, e o raciocínio do locutor foi tão rápido quanto o desfecho do lance, por isso a troca de "vai ficar" (= "ficará"), por "ia ficar". É isso.

inculta@uol.com.br

terça-feira, 7 de junho de 2011

Por que escrever corretamente?

Deveria parecer óbvio, mas às vezes é melhor explicar com calma. Escrever corretamente não é apenas questão de elegância, sofisticação ou sabedoria. Escrever corretamente trata-se de transmitir exatamente a ideia que se quer passar. Pode parecer pouco, mas é possível que exista uma enorme diferença entre o que você pensou e o que colocou no papel. Dependendo do caso, isso pode custar dinheiro ou incomodação. Quer ver?

Se você acha que não há diferença entre as seguintes frases (“O concurso começa em agosto, e você deve se inscrever neste momento” e “O concurso começa em agosto, e você deve se inscrever nesse momento”), saiba que você poderá perder a data de inscrição no referido concurso. Já é um mal bem grande, não?!

E por que isso acontece? Porque, na primeira frase, está dito que a inscrição é agora, neste momento, hoje. Na segunda frase, diz-se que a inscrição é somente em agosto, no mesmo mês em que começa o concurso. Temos certeza de que você não sabia que a substituição de apenas uma letra poderia mudar tanto o sentido da frase! Pois é. “Neste momento” significa agora, hoje, no momento presente. “Nesse momento” vai sempre remeter ao momento do qual o texto fala, e não ao momento atual. Agora imagine a substituição sem critérios de uma palavra por outra em um contrato, por exemplo! Já percebeu a lambança que isso pode causar?

E por que, na frase acima, escrevemos “isso”, e não “isto”? “Isso” vai sempre indicar algo que já foi dito no texto. “Isto”, algo que ainda vai ser introduzido. Exemplos? Para o primeiro caso: “Temos que escrever corretamente, pois isso nos ajudará a melhorar a comunicação”. E para o segundo: “Para melhorar nossa comunicação, temos de fazer isto: escrever direito”.

Há também outro uso para o “isso” e “isto”, que se refere à proximidade dos elementos na frase. Mas essa explicação fica para uma próxima!